MORADIAS
ASSISTIDAS
- Condomínios Públicos para Idosos ou ILPIs
Os
arranjos domésticos que os cidadãos idosos fazem
em sua nova fase de vida.
É
provável que, como nos países europeus ou nos
Estados Unidos, os idosos não mais queiram ou não
possam morar com os filhos e
ser cuidados por eles, e desejem preservar tanto quanto
possível a
independência e a privacidade que usufruíram
durante toda a vida.
Um
sintoma dessa mudança é que nesta
última década
o Brasil começou a presenciar o surgimento de
condomínios restritos a uma
parcela da classe alta, exclusivos para idosos, nos quais eles podem
morar com
conforto (mas sem os afazeres e as preocupações
com empregada e encanador de
quem tem de manter a própria casa), junto de pessoas da
mesma idade, recebendo a
assistência médica necessária e
contando com opções de lazer e entretenimento.
INSTALAÇÕES
- O espaço privativo inclui apenas
quarto, banheiro e, uma sala de estar. A ênfase recai sobre
os serviços e as
áreas comuns. O residente, se é caseiro no
temperamento, encontrará tudo aquilo
que quer ou de que necessita ao seu redor; se é "saideiro" e
está com
boa saúde, pode ir e vir quanto quiser, mas terá
sempre o amparo de uma infra
estrutura completa.
ILPI
COMO OPÇÃO - Com a nova
legislação sobre os
direitos dos empregados domésticos e o consequente aumento
dos encargos
trabalhistas, muitas famílias que recorriam a Cuidadores
para acompanhar seus
parentes idosos começam a cogitar sua
transferência para uma ILPI.
A decisão,
porém, não é simples. Se para um idoso
europeu ou americano seria angustiante
depender dos filhos, ou ter de delegar a eles o planejamento dessa fase
de sua
vida.
No
Brasil, ao contrário, a ideia de que os filhos
não se responsabilizarão por abrigar os pais
quando estes não mais puderem morar
sozinhos, é ainda cercada de preconceito e encarada como
abandono ou frieza.
Por isso, é preciso que todos os membros da
família estejam de acordo, explica
o Geriatra Wilson Jacob Filho. A começar, é
claro, pelo próprio protagonista do
enredo.
Se
a família sente que as limitações
físicas ou
cognitivas do idoso estão avançando
além dos cuidados que ela precisa ter, o
Residencial com Amparo Especializado pode ser uma
opção sensata. Para o idoso
saudável, o novo modelo de Condomínio Assistido,
pode trazer mais satisfação,
àquela pessoa que não quer abdicar de sua
independência para ir viver com os
filhos (ou está experimentando essa alternativa sem muito
sucesso).
"Mesmo
quando mora com a família, o idoso pode se sentir isolado,
desprestigiado ou
posto de lado: é comum que os parentes estejam ocupados com
as próprias
atividades e pouco fiquem em casa", diz Clineu Almada Filho, geriatra
da
Unifesp. O idoso pode sentir que foi acomodado num canto improvisado da
casa,
que sua participação nos afazeres cotidianos
é mal recebida, que sua vida
social está limitada por não poder receber amigos
como desejaria, ou que está
sendo colocado numa situação de
dependência incômoda.
Como Identificar uma Boa Instituição de Longa Permanência? O que se deve Observar? Confira Aqui: http://www.abapaz.org.br:7080/ilpi/