RECONHECENDO UM BOM MÉDICO

 

        O lado humanístico do trabalho médico.

 

Profissional X Profissionalismo

 

Profissional

O bom profissional tem bons títulos, um bom currículum, domínio teórico e prático e habilidades essenciais ao exercício da medicina.

 Profissionalismo

Profissionalismo é ter competência (conhecimento - saberes, habilidades - saber fazer e atitudes – saber ser), compromisso, educação, respeito, virtude, sensibilidade para perscrutar os anseios mais íntimos do ser humano que sofre.

 Tratar doenças mais comuns é mais simples, mas tratar doenças graves requer competência.

Competência é “saber ouvir” ser um “bom comunicador”, interagir com seu paciente, ter atitudes básicas de um bom relacionamento humano – exercício de cidadania.

Bons médicos são exemplares, são modelos de condutas, de comportamentos e de caráter. A virtude não é transmitida por palavras, mas conquistada e adquirida pela prática, e a melhor forma de incuti-la é pelo exemplo (Aristóteles). O potencial técnico científico deve ser igual ao potencial humanístico – “saber ser” pilares da formação médica.

 O bom médico é estudioso do comportamento humano e compreende as necessidades existenciais deste ser humano. Não é um mero receitador de remédios, compreende a personalidade singular de cada paciente, acolhe a família...

O bom profissional não vê só a doença, enxerga a pessoa, o indivíduo, o sujeito – “gente”. Sabe lidar com sentimentos, emoções – compreende o outro (o sofrimento, o medo, a dor, o temor, a perda, a angústia...).

Médicos educadores são guardiões do corpo e da alma, alimentam esperança, mesmo que sejam vislumbres de esperança. 

 O paciente é um atento observador de seu médico e este desenvolve uma relação empática com seu paciente, inspirando confiança.

O bom médico cuida da doença, da saúde física, mental e espiritual. Cuida da pessoa!

O tratamento médico sozinho não é suficiente, apoio, educação e informação são partes importantes do tratamento. A família é fundamental no tratamento e precisa de apoio e suporte.

 O médico cidadão reconhece que as Organizações Sociais são fundamentais para que as ações públicas aconteçam. A construção e/ou exigências das políticas públicas se faz pela representação e significação dos grupos na sociedade. O bom médico apóia e reforça a parceria de Instituições, visando fortalecer ações sociais que dêem apoio a idosos e a comunidade.

 O médico que atua com profissionalismo é cidadão consciente, tem responsabilidade social (informa sobre a gratuidade de medicamentos de alto custo, centros de referências para idosos),  informa e orienta o paciente e a família, a buscarem apoio de uma Associação.

 

“Uma das maneiras mais importantes de ajudar as pessoas é oferecer-lhes informação”

“Solicitar ajuda é um sinal de força e não de fraqueza”

 

Consulta: Código de Ética

Autores Consultados:

T. R. Harrison, Norman Cousins, Miguel Srougi, Arthur Smith, Elias Abdalla Filho, Bernard Lown

Coordenação de Pesquisa

ABaPAz – Associação Bahiana de Parkinson  e Alzheimer – www.abapaz.org.br

 

 

Brasil Parkinson

 

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